domingo, novembro 28, 2010

- happy birthday;

"O que quer que você faça na vida, será insignificante. Mas é muito importante que você faça - porque ninguém mais o fará. Como quando alguém entra na sua vida, e metade de você diz que não está nem um pouco preparado; mas a outra metade diz: faça que ela seja sua para sempre"


Eu não sei o que é o certo, e para ser honesta, talvez esse tenha sido o único objetivo real da minha vida. De alguma forma, ou de todas as formas, cada mínima atitude tomada foi em prol disso: fazer o certo, ser a melhor. Não em um sentido egoísta, supremo de querer se destacar acima de todos, mas de conseguir superar – de se superar. A única razão de estar viva, pois do contrário, nada mais teria sentido; a minha única razão de continuar residindo em meio ao caos, diante da dor e sofrimento, exposta a tudo de pior que alguém pode exacerbar. A necessidade sufocante de ser melhor, não para provar a alguém, mas para ficar diante do espelho e enxergar alguém que conseguiu evoluir para melhor, já que o termo evolução não carrega em si o pressuposto de ser bom.

O fato de se ter um único objetivo para a vida, e esse ser exatamente o que te impulsiona para frente, não quer dizer que seja alcançado. Isso fica mais evidente diante de alguns fatos, de algumas datas. Nunca entendi qual o motivo para tanta felicidade em aniversários. Cresci vendo a passagem do ano de uma forma disforme, talvez pela aproximação dessa data com o eminente fim de ano. Não me importa se legalmente o ano começa no dia 1º de Janeiro, para mim ele começa exatamente hoje: 27 de Novembro – ou no caso, 28. A melancolia do dia nada tem a ver com a idade – que diferença faz o tal 22, 23 anos? -, mas a decepção de olhar para o ano que passou e ser obrigada a aceitar que pouca coisa mudou.

O que se pode mudar em um ano? Empregos, faculdade, novos lugares, outras pessoas e talvez novos amores – porém isso só determina o que foi alterado na sua rotina, e não em você. Só porque se vive algo novo, não quer dizer que você tenha mudado, apenas está ficando ‘inteirado’ no que você faria diante daquela situação – é uma descoberta, não uma mudança real. Só pode saber como agirá diante do fogo, quando ele estiver tocando sua pele. Mas qual ser humano é aberto a mudanças? Não é o homem aquele animal preso a sua condição,de forma tão forte, que deturpa toda e qualquer alteração no seu habitat?

Diante do espelho, justamente hoje, eu não sei exatamente o que eu vejo. A parte mais remota da minha alma duvida fortemente que realmente tenha ocorrido uma mudança; desconfia que talvez tudo não tenha passado de uma adaptação que briga para chegar ao fim, voltando ao seu status quo. No fundo dos meus olhos, que alguns se iludem ao pensar que brilham, só vejo tudo aquilo que gostaria de ser, mas não encontro coragem para ser. Sempre a espera daquele motivo forte e essencial, que existe não existindo, mas sendo sempre algo externo, dependente.

É neste ponto que volto ao início do meu drama: a superação. Penso em mim como uma pessoa de sorte, apesar dos apesares. Abomino tudo que tenha como filosofia a idéia de que há vários caminhos para se ‘chegar’. Na minha concepção existe apenas o certo e o errado – a diferença é que é o certo e errado de cada um, e não aquele frívolo de consciência coletiva. Enfim, a minha sorte reside no fato de ter dois caminhos – dois caminhos certos – que vão me levar para destinos totalmente diferentes. Aparentemente não há nada diferente das outras pessoas, mas o ponto é que vejo os dois como bons (ou quase isso): a superação da dependência ou a coragem para ser quem quero ser. O errado, o meu caminho errado, é estar onde estou, imóvel.

Essa história, desabafo, nada tem a ver com a citação – roubada de um filme, e anteriormente retirada de um grande pensador. Ou talvez seja a resposta da minha passividade. Há muitos anos o amor é algo que fecha, enclausura, porque eu escolhi ver a vida dessa forma. Por algum motivo esse trecho fez mais sentido do que antes, como se fosse a coisa certa a ser ouvido agora, hoje. Mas infelizmente, para o meu desespero, a minha compreensão começa nesse momento – assim como o meu desespero.

sexta-feira, outubro 15, 2010

- humanidade ;

O mundo inteiro parece estranho, sem sentido; não parece existir algum nexo causal entre o que se faz, e o que acontece. Não é apenas o ambiente que parece e-rrado, mas as pessoas simplesmente não parecem humanas o suficiente – um total exemplo de uma Matrix mal configurada. E o mais absurdo de tudo não é olhar em volta e ver isso, o surreal é pensar que apenas você sente ou se importa com isso; ninguém mais parece se importar, mesmo que concorde que tudo esteja errado, apenas se segue a vida e ignora o que possa estar errado.

Talvez seja um ditado popular, ou apenas uma frase repetida ao acaso – o que, provavelmente, dá no mesmo -, mas dizem que quando você começa a ver problema em tudo, possivelmente você é o problema. Não, a frase não é exatamente assim, mas a idéia é mais ou menos essa. Nessa lógica, o mundo está certo, e os errados são aqueles que se sentem incomodados com alguma coisa.

Não há nenhum problema lá fora, e as pessoas estão em sua melhor concepção de humanidade. É nisso que todos deveriam acreditar e aceitar, apenas para se passar como alguém normal em meio a normais. É claro, não há nada perfeito e por isso existem os defeitos em qualquer coisa viva ou não. Mas não é isso que incomoda. Por mais insano que possa parecer, não é os casos drásticos que chama atenção – não é o quanto o ser humano pode ser cruel dentro de crimes inexplicáveis. A violência, apesar de um sinal claro de desumanidade, não é o único.

O comum, o que é visto como comum, isso sim é chocante. Quando se vê pessoas ao melhor estilo do egoísmo, pensando na própria felicidade, buscando apenas isso, e ficando alheia a todo resto – isso, isso sim é algo comum e bizarro. É claro que todos colocam a sua felicidade em primeiro lugar, ou quase todos, mas isso não deixa de ser algo grotesco. Qualquer animal, escolha qual espécie é mais interessante, que viva em bandos, jamais toma decisões em prol apenas do seu gozo; quando a fêmea escolhe o macho mais forte, por exemplo, é o pensamento de preservação do bando, não a si próprio. E esse não é um comportamento repetido entre os homo sapiens, os seres pensantes e dominantes do Universo.

Não existe mais um conceito de ‘humano’, de ‘coletivo’. Um comportamento repetido, passado entre gerações e gerações, e jamais questionado. Sempre haverá conferencias e discussões sobre os rumos que a humanidade está tomando, e as conseqüências disso. Protestos e brigas pelo meio ambiente, e sempre a mesma pergunta ‘que mundo você vai deixar para o seu filho?’. Crimes passionais, corridas pelo sucesso, a incansável procura pela realização pessoal. No fim tudo se resume a eu, eu e eu. Claro, alguns ainda podem se proteger sobre a máscara do ‘não faço mal a ninguém’, mas se esquecem que a omissão também é um tipo penal.

Todos sabem, mas ninguém se importa. De fato é interessante saber como o seu vizinho leva a vida, usá-lo como exemplo para os filhos, mas jamais interferir na vida do outro. Isso não é da minha conta ou, o termo da moda, em briga de marido não se mete a colher. Evidente que essas frases fazem sentido, principalmente se você pensar no contexto de liberdade que todos temos, e ainda da individualidade de todos – mas infelizmente isso apenas afasta os homens do seu coletivo. A sociedade é um coletivo, a vida depende do coletivo; concepção certa ou errada, natural ou produzida, tanto faz, hoje é assim.

Quando se vê que todos buscam as coisas da mesma forma, com o mesmo tipo de atitude, fica claro porque é impossível se perceber como é aparentemente sem sentido. O mundo é caótico em seu melhor sentido lógico – nada de errado, exceto aqueles desvios da conduta normal, visto em qualquer espécie. O que, afinal, há de errado em se pensar no que te faz feliz, e apenas isso? Anormal não é a sociedade, mas quem se preocupa com isso – ou tenta, inutilmente, viver fora desses padrões. O que alias me lembra ou provérbio, ao algo semelhante: a verdade é apenas uma mentira repetida várias vezes.

quarta-feira, setembro 29, 2010

- eu te amo ;


"Eu te amo. Eu te amo porque todos os amores do mundo são como rios diferentes correndo para um mesmo lago, e ali se encontram e se transformam em um amor único que vira chuva e abençoa a terra.

Eu te amo como um rio, que cria as condições para que a vegetação e as flores cresçam por onde ele passa. Eu te amo como um rio, que dá de beber a quem tem sede e transporta as pessoas até onde elas querem chegar.

Eu te amo como um rio, que entende que precisa correr diferente em uma cachoeira e aprender a repousar em uma depressão do terreno. Eu te amo porque todos nascemos no mesmo lugar, na mesma fonte, que continua nos alimentando sempre com mais água. Assim, quando estamos fracos tudo o que precisamos fazer é aguardar um pouco. Volta a primavera, as neves do inverno derretem e tornam a nos encher de nova energia.

Eu te amo como um rio que começa solitário e fraco em uma montanha, aos poucos vai crescendo e se unindo a outros rios que se aproximam até que, a partir de determinado momento, pode contornar qualquer obstáculo para chegar onde queria.

Então, eu recebo seu amor e lhe entrego meu amor. Não o amor de um homem por uma mulher, não o amor de um pai por uma filha, não o amor de Deus por suas criaturas. Mas um amor sem nome, sem explicação, como um rio que não consegue explicar o seu percurso, apenas segue adiante. Um amor que não pede e que não dá nada em troca, apenas se manifesta. Eu nunca serei seu, você nunca será minha, mas mesmo assim posso dizer: eu te amo, eu te amo, eu te amo."

O Aleph - Paulo Coelho

terça-feira, setembro 28, 2010

- sea &moon ;

Era apenas a Lua, e o Mar. Ambos nunca se viram como algo importante, embora muitas vezes houvessem escutados seus nomes – mas, tinham alguma consciência, que apenas eram usados para momentos específicos, ficando esquecidos logo depois –, contudo não se importavam com a sua aparente solidão. Aproveitavam a sua existência, algumas vezes se rendendo a tristeza absoluta que acompanhada a solidão, mas sempre representando muito bem o seu papel de imparcialidade, muitas vezes como uma frieza – e talvez justamente por isso não eram lembrados com tanta freqüência.

Nada mais tinham em comum, nem mesmo estavam próximos um do outro. A Lua espelhava alguma doçura, atraía a atenção dos amantes graças a sua beleza e graciosidade; o Mar, por sua vez, dotado de sua inconstância, atraía uma atenção maior pela sua vastidão e, muitas vezes, violência. De fato, não parecia existir qualquer vinculo entre eles, a não ser aquele fato insistente de representação – aos não observadores eles pareciam frios e distantes, mas para os que se davam o direito de conhecer melhor, conseguiam perceber o quão profundo era aquela solidão.

Não se sabe, ao certo, como tudo começou. Foi a Lua que viu o Mar, e jogou sua luz sobre ele, ou foi o Mar que não resistiu a atração irresistível do satélite? O momento, ou o como, pouco importava, o fato é que o ar de solidão foi abalado e substituído pela necessidade de presença. Um dia, certo dia, o Mar notou o reflexo da Lua em si mesmo; embora não tivessem nada em comum, o Mar conseguia se encontrar naquela Luz tão fascinante, adorável, cálida e suprema. A vastidão de sua água necessitava daquele brilho para ser completo, mesmo que não conseguisse definir o exato motivo para essa descoberta. Por que ele, tão grandioso e soberano, precisaria da presença de um ser que aparentava fragilidade? Não tinha sentido, e por isso, a todo custo, tentou se afastar e fugir daquela atração.

A doçura era magnética, impossível fugir daquela luz que cegava a todos que a olhavam com atenção. Como não se apaixonar por algo tão puro? O Mar fugia, revoltava suas águas, mas no seu EU mais profundo, sabia que aquela era uma batalha perdida. Sentia, todas as noites, o reflexo da Lua sobre si, uma imagem que pareceu sempre existir, mas que ele nunca conseguiu compreender. Por que a Lua, e não o Sol? Por que aquele desejo por um encontro que ninguém mais via, já que todos dormiam quando ela aparecia? O Sol, tão desejado, com seu calor confortante, que todos os dias aqueciam cada uma de suas partes, nunca despertou algo próximo do fascínio que a Lua o provocava. O que afinal ela tinha, de tão interessante? O que nela havia com o poder de curar a sua solidão originaria?

Nunca soube dizer, e de alguma forma, nunca se preocupou realmente em responder. O que importava os motivos? A única coisa que queria é que a Lua sempre estivesse ali – pura e doce –, pois ele sempre a esperaria chegar, eternamente. Talvez, se realmente refletisse, iria descobrir que não era o que a Lua tinha de especial, mas como ela o tornava especial. Esse poderia ser um pensamento egoísta, mas os seus efeitos eram os mais altruístas possíveis. O Sol, com toda a sua luz e calor, não deixavam o Mar ser como realmente era – modificava a sua estrutura, sua forma natural, não respeitando a sua essencial. Não era assim com a Lua. Por mais distante que estivesse, mesmo que suas mudanças de aspecto também influenciassem naquela relação, a Lua sempre permitiu que o Mar fosse Mar – ele era inconstante, em seus momentos de fúria e calmaria (muitas vezes influenciado pela mudança de fase da Lua), mas mesmo assim a Lua sempre voltava e refletia sua beleza sobre ele. Uma paixão, um desejo e necessidade daquelas pouquíssimas horas de contato – mesmo que a distancia.

Ainda eram apenas o Mar e a Lua, mas nada tinham a ver com o seu principio. Não eram apenas dois seres distantes, desconexos e assimétricos; não, agora se sentiam perto um do outro, interligados de uma forma transcendental. Não havia qualquer explicação para aquela necessidade que existia da Lua para com o Mar, e vise e versa; entretanto, não existia ninguém que não citasse aquela cena: nada mais romântico do que observar a Lua refletir na calmaria do Mar - sim, visto que a liberdade que a Lua concedeu ao Mar, de ser ele mesmo, acabou provocando uma mudança natural. Os dois amantes, que nada tinham de semelhantes, agora não poderiam ser visto separadamente – pensa em um, era buscar o outro. Aquele vínculo sem explicação, com tudo para dar errado, mas desejado fortemente. A atração, fisicamente constatada, que por nada conseguiria ser quebrada. Enquanto um existisse, o outro persistiria.

Um relato que não explica o amor do Mar, pela Lua, mas que amor pode ser explicado? Que paixão revela alguma razão? Que romance verdadeiro carrega em si o aspecto de possível? Só mais um romance, talvez o mais forte de todos, persiste a distancia, as diferenças e ainda assim promove o respeito das diferenças, carregando em seu âmago apenas o desejo de ver o outro completo – e para o deleite de cada um, o Mar completa a Lua, tão bem quanto a Lua completa o Mar.

- you gave my life direction ;


your sweet moonbeam
the smell of you in every single dream I dream
I knew when we collided
you're the one I have decided
who's one of my kind

domingo, maio 02, 2010

- confusões;

Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...

Já quis dizer alguma coisa, mas não encontrou palavras? Ou talvez, no fundo, você soubesse exatamente o que queria dizer, mas o medo das conseqüências te impede de dizê-las? Uma verdadeira cela dentro de si mesmo. Uma sensação semelhante ao choro, algo entalado na garganta, incapaz de sair, com receio de sair.

Olho para os lados, bato na mesa, observo a televisão, leio as noticias, mas nada adianta. É como aqueles momentos de ‘dor de consciência’, que ela te persegue por onde for, a hora que for, até você faça a coisa certa. Mas o que é certo? Certo não é você, dentro das suas possibilidades, tentar fazer as pessoas que você ama, felizes? É claro, você tem que pensar na sua felicidade, mas francamente, o que pode lhe fazer mais feliz do que ver quem você ama feliz? Que diferença faz as dores, o obstáculo que você vai passar, se no final vai receber um sorriso lindo que te acalma todo o espírito?

Não, não importa as lágrimas que tenho que derramar, das vezes que vou ter que controlar a língua ou das coisas que posso vir a perder, se no final de tudo, é aquele sorriso que vou receber. E ai, ai daqueles momentos em que momentaneamente eu esquecer que o melhor era ter ficado calada, que eu esqueça a escolha feita anteriormente. Vale à pena, é o que eu tento pensar todos os dias, sem nunca duvidar, porque eu sei que vale a pena.

O problema é quando algumas coisas, que você escolheu simplesmente ignorar, começam a fazer alguma diferença. Simplesmente vai voltar atrás, do acordo que firmou consigo mesmo, apenas por detalhes? Por outro lado, como se convencer que aquilo não faz diferença, quando você sabe que faz? Acho que é assim que o que era certo, começa a desabar. Não pela relação com outra pessoa, mas pela sua relação interna. As duvidas de como agir, de saber até onde você tem o direito de lamentar.

É justo eu pedir para alguém mudar, quando, talvez, eu não mudaria? E mesmo que eu mudasse, que direito eu tenho de querer que as pessoas tenham a mesma atitude que eu? Insuportável você querer pensar, ‘se entender’, e perceber que uma série de coisas ruins te acomete: você começa a pensar em tudo que fez pela pessoa e que ela lhe deve isso. Ridículo, você só faz o que quer fazer, não o que querem. E mesmo quando você supera essa fazer estúpida, ainda se vê sem uma direção: calar-se, arriscando uma gota virar uma tempestade ou, pior, falar e ver a tempestade.

O amor não é fácil, e não importa qual tipo isso se refira. Aquela teoria que quando as pessoas se amam elas têm liberdade para serem totalmente sincera, é, simplesmente, teoria. Quer um medo mais inteiro do que o de perder? Não para alguém, mas perder ‘para si mesmo’. E se no fundo você sabe que o problema está com você? Um circulo sem fim.

Uma coisa simples, uma conversa que provavelmente acabaria em nada – porque é o que sempre acontece - , mas pelo simples fato da incapacidade de falar, tudo se transforma em um abismo de tristeza. Exagero? Um pouco. O fato é que a garganta, ainda travada, e incapaz de emitir algum som ou de ter coragem de fazê-lo. O coração disparado, cada vez que pensa na ‘sinceridade’, também se lembra daquele sorriso que o faz disparar.

No fim permanece a indecisão.

- clarice lispector;

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

terça-feira, abril 20, 2010

Listas dos 101 livros para ler...

Lista dos livros que TODOS deveriam ler. Considerando que são 100, e eu já li 16.. é, falta uma VIDA de livros. Ok, eu acrescentaria vários outros, mas deixa pra lá - um dia eu faço a MINHA lista de livros essenciais(e serei morta pelos critico, lógico).

1 - O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Memorial Do Convento - José Saramago
2 - O Retrato De Dorian Grey - Oscar Wilde
3 - As Fronteiras Do Universo - Phillip Pulman
4 - Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley
5 - O Jogador - Dostoievski
6 - As Brumas De Avalon - Marion Zimmer Bradley
7 - As Cronicas De Arthur - Bernard Cornwell
8 - O Senhor Dos Aneis - J. R. Tolkien
9 - O Preludio Da Fundação, Fundação I E Ii - Isaac Asimov
10 - Duna - Frank Hebert
11 - Noite Na Taverna - Alvares De Azevedo
12 - Belas Maldições - Gaiman E Pratchett
13 - Discoworld - Terry Pratchett
14 - Os Pilares Da Terra - Ken Follet
15 - São Bernardo - Graciliano Ramos
16 - Sandman - Neil Gaiman
17 - Historias Extraordinarias (Contos) - Edgar Allan Poe
18 - A Divina Comédia - Dante Alighiere
19 - O Homem Que Calculava - Malba Tahan
20 - Macunaíma - Mario De Andrade
21 - As Reinações De Narizinho - Monteiro Lobato
22 - Os Contos De Andersen - Hans C. Andersen
23 - Um Estudo Em Vermelho - Arthur Conan Doyle
24 - Eu, Cristiane F., 13 Anos, Drogada, Prostituída - Kai Hermann/ Horst Rieck
25 - A Metarmofose - Kafka
26 - A Torre Negra (7 Vol) - Stephen King
27 - A Revolução Dos Bichos - George Orwell
28 - O Homem Invisível - H.G. Wells
29 - Operação Cavalo De Troia (Ainda Preciso Terminar..) - J.J. Benitez
30 - Casos De Sedução - Marcia Kupstas
31 - Delta De Venus - Anais Nin
32 - A Rainha Dos Condenados - Anne Rice
33 - A Bolsa Amarela / A Casa Da Madrinha - Ligia Bojunga Nunes
34 - A Filosofia Da Alcova - Sade
35 - Don Quixote - Cervantes
36 - Um Copo De Cólera - Raduan Nassar
37 - O Conde De Monte Cristo - Alexandre Dumas
38 - Sidarta - Herman Hesse
39 - A Casa Dos Espiritos - Isabel Alende
40 - O Analista De Bagé - Luis Fernando Verissímo
41 - Sexus/Nexus/Trópico De Câncer E Trópico De Capricórnio - Henri Miller
42 - Teatro Completo De Nelson Rodrigues - Nelson Rodrigues
43 - Triste Fim De Policarpo Quaresma - Lima Barreto
44 - A Iliada/Odisséia - Homero
45 - Toda A Finada Serie Vagalume - Vários
46 - Dracula - Bran Stoker
47 - Os Sete / O Setimo / A Casa - André Vianco
48 - Frankstein - Mary Shelley
49 - Olga - Fernando Morais
50 - O Auto Da Barca Do Inferno/O Auto De Ines Pereira - Gil Vicente
51 - A Volta Ao Mundo Em 80 Dias/Viagem Ao Centro Da Terra / 20.000 Léguas Submarinas - Julio Verne
52 - As Aventuras De Robinson Crusoe - Daniel Defoe
53 - O Medico E O Monstro - Robert Louis Stevenson
54 - O Mundo De Sofia - Jostein Gaarder
55 - Romeu E Julieta - Shakespear
56 - Madame Bovary - Gustave Flaubert
57 - Grandes Esperanças - Charles Dickens
58 - Ulisses - James Joyce
59 - Laranja Mecanica - Anthony Burgess
60 - Guerra E Paz - Leon Tolstoi
61 - O Apanhador No Campo De Centeio - J.D. Salinger
62 - O Segundo Sexo - Simone De Beauvoir
63 - O Nome Da Rosa - Umberto Eco
64 - Fausto - Johann Wolfgang Von Goethe
65 - Grandes Sertões: Veredas - Guimarães Rosa
66 - As Palavras - Satre
67 - As Aventuras De Huckleberry Finn - Mark Twain
68 - O Tempo E O Vento - Érico Verissimo
69 - Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach
70 - Pergunte Ao Pó - Jonh Fante
71 - Orgulho E Preconceito - Jane Austen
72 - O Estrangeiro - Albert Camus
73 - O Vermelho E O Negro - Stendhal
74 - O Corcunda De Notre - Dame - Victor Hugo
75 - Alice No Pais Das Maravilhas - Lewis Carrol
76 - Por Quem Os Sinos Dobram - Ernest Hemingway
77 - Assim Falou Zarastrusta - Nietzsche
78 - Mrs. Dalloway - Virginia Woolf
79 - Mensagem - Fernando Pessoa
80 - On The Road - Jack Kerouac
81 - Na Montanhas Da Loucura / A Mumia E Outras Histórias - H.P. Lovecraft
82 - O Principe - Maquiavel
83 - A Hora Da Estrela - Clarisse Lispector
84 - As Viagens De Gulliver - Jonathan Swift
85 - Os Contos De Grimm - Irmãos Grimm
86 - O Morro Dos Ventos Uivantes - Emily Brontë
87 - Em Busca Do Tempo Perdido - Marcel Proust
88 - Moby Dick - Herman Melville
89 - Um Temporada No Inferno - Rimbaud
90 - O Jardim Secreto - Frances H. Burnett
91 - O Maravilhoso Mágico De Oz - Lyman Frank Baum
92 - As Aventuras De Pinóquio - Carlo Collodi
93 - Feliz Ano Velho - Marcelo Rubens Paiva
94 - Dom Casmurro - Machado De Assis
95 - O Grande Mentecapto - Fernando Sabino
96 - Cem Anos De Solidão - Gabriel Garcia Marquez
97 - As Flores Do Mal - Charles Baudelaire
98 - Kamasutra - Vários
99 - Mil E Uma Noites - Vários
100 - Poliana E Poliana Moça - Eleanor Hodgman Porter
101 - Bíblia (Não Como Item Religioso, Mas Como Livro De Lendas, Principalmente O Velho Testamento: Adão E Eva, A Arca De Noé, Moises, Davi E Golias, Sansão, A Rainha De Sabá, Caim E Abel...) - Vários

(FONTE:http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=47413&topico=2939622)

quarta-feira, março 17, 2010

- bbb do dia-a-dia;

Retornando nas cinzas.

Depois de um pequeno momento de stress, fiquei pensando no bbb. Ok, eu não faço jornalismo, então não tenho como saber sobre 'fenómenos' televisivos; contudo, porque esse tipo de entretenimento é tão interessante? O fato de estar numa prisão - eu adoraria ter uma prisão com piscina e academia ao meu dispor - ou poder cuidar da vida de alguém sem que alguém possa lhe acusar de 'fofoqueiro'?

Cada um é como quer, sinceramente acho o que importante é o que você pensa da vida. Logo, e justamente por isso, respeito pessoas que 'se divertem' com uma boa fofoca. Quem nunca fez? Dou risada com pessoas assim, geralmente não pelo que falam, mas pela empolgação de comentar. Não me perturba, de forma alguma, quem faça isso - nem mesmo quando é a minha vida o fato 'interessante'. Eu não deveria ficar lisonjeada por alguém gastar tempo preocupando-se com o que eu faço?

O que me deixa com a pulga atrás da orelha é qual é tal graça de se fazer isso. É tão bom assim falar dos outros? Querer entender histórias, das quais não foi chamada(o) para participar? Estou até tentada a fazer o mesmo, começar um momento incessante de falar sobre a vida de algumas pessoas - há de se entender que como não falo, escuto e vejo muito. Provavelmente as pessoas contidas nos meus 'comentários' ficaram ofendidas com a minha atitude, o que revela uma enorme hipocrisia. Será isso falta do que fazer? Duvido, realmente não acredito em ninguém que seja tão desocupado a ponto de abrir mão de horas importantes do dia-a-dia, apenas para filosofar e ligar 'fatos' sobre os outros. É, hipótese absurda.

Então, qual é realmente a graça? Sinceramente, se alguém souber, sou toda ouvidos.

 
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