sexta-feira, dezembro 18, 2009

- teste das cores;

Teste das Cores
Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:
Ocupa-se fácil e rapidamente com qualquer coisa estimulante. Preocupado com coisas de natureza intensamente emocionantes, sejam elas estimuladas por erotismo ou por outro meio. Quer ser considerado como sua personalidade emocionante e interessante, com influência totalmente encantadora e impressionante. Usa táticas inteligentemente para não prejudicar suas possibilidades de sucesso ou solapar a confiança adquirida.

Está sofrendo de superestimulação contida, que ameaça descarregar-se numa explosão de comportamento impulsivo e arrebatado.

Suas preferências reais:
Procura compartilhar de uma ligação de intimidade compreensiva em atmosfera estética de paz e ternura.

Necessita de paz e tranqüilidade. Deseja um cônjuge amante e fiel, do qual possa exigir consideração especial e afeto incondicional. Se essas exigências não são satisfeitas, é capaz de se afastar e isolar-se de todo.

Sua situação real:
Sente que está recebendo menos do que lhe é devido, mas que terá de conformar-se e adaptar-se a sua situação.

Está disposto a envolver-se emocionalmente e é capaz de conseguir satisfação na atividade sexual.

O que você quer evitar:
Interpretação fisiológica: Tensão e ansiedade devidas a conflito entre esperança e necessidade, seguido de desapontamento intenso. Interpretação psicológica: O desapontamento e as esperanças irrealizadas têm dado origem a uma incerteza angustiante, enquanto duvida de que as coisas melhorarão no futuro, o que o leva ao adiamento de decisões essenciais. Este conflito entre esperança e necessidade está criando considerável pressão. Em lugar de resolvê-lo, enfrentando corajosamente a tomada da decisão essencial, é capaz de empenhar-se na busca de trivialidades como meio de fuga. Em suma: Vacilação causando frustração.

Interpretação fisiológica: Tensão resultante do esforço para ocultar preocupação e ansiedade sob um manto de confiança em si mesmo e despreocupação. Interpretação psicológica: A situação atual é desagradável. Sente-se solitário e incerto, já que tem uma necessidade insatisfeita de se aliar a outros cujos padrões sejam tão elevados quanto os seus e de sobressair acima do comum. Esta sensação de isolamento exagera sua necessidade, transformando-a num impulso irresistível, ainda mais perturbador para sua auto-suficiência devido ao controle que normalmente se impõe. Como quer demonstrar a qualidade singular do seu próprio caráter, tenta esconder a falta que sente da presença de outras pessoas e finge uma atitude despreocupada confiança em si mesmo para oculta seu medo de inadequação, tratando com desprezo os que criticam seu comportamento. Todavia, debaixo dessa capa de indiferença, realmente anseia pela aprovação e estima de outros. Em suma: Desapontamento aparentando indiferença.

Seu problema real:
O desapontamento e o medo de que não vale a pena formular novas metas têm levado à ansiedade. Está angustiado com a falta de qualquer relação íntima e compreensiva. Tenta fugir para um outro mundo onde esses desapontamentos desaparecem e as coisas estão mais a seu gosto.

O desapontamento e o medo da impossibilidade de formular novas metas têm-no levado à ansiedade, a um vazio e a um desprezo inconfessado a si mesmo. Sua recusa em reconhecer essa situação leva-o a adotar uma atitude voluntariosa e desafiadora.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009

- gravidade;

Ali, deitada no chão frio, observando cada grão de poeira que pairava sob o
chão - estranhamente frio para um dia tão quente - o mundo fez menos sentido que
o normal. Quanto tempo estava aqui? Tudo parecia passar rápido, simplesmente o
contrário do que geralmente acontece nesses momentos de tensão. O que, afinal,
eu fazia ali? Não sei, mas parecia que o chão havia duplicado a sua força
física, a gravidade estava ainda mais forte. No fundo, do coração ou da
consciência, talvez eu achasse que o chão era o meu lugar - mesmo que eu não
soubesse exatamente o porquê.


Há coisas, alias, há momentos que a lógica perde a sua racionalidade. Um dia normal - que é diferente de feliz, já que esse é um termo não adequado a muitas pessoas - que é seguido de outro absurdamente oposto. Como pode alguém dormir, sem nenhum sentimento dominando, e no outro dia acordar como a pessoa mais miserável do universo? Tão inquietante pensar num processo absurdo, assim como é impossível entender como pode existir um sentimento como esse. Ninguém pode ser tão ruim a ponto de ser tão odioso... mas o racionalismo, aqui, não tem muitos efeitos.
Um dia que se segue com dúvidas ridiculas, já que nada disso deveria ser possível. Contudo, é inegável a irritação e o desejo de se afastar. Consciêntemente sabe-se que é impossível ser causa de sentimentos como esse, mas quem disse que a consciência tem algum poder de fala? São os sentimentos mais internos, ligados sabe-se lá a quais situações, que governam o que suas ações teram como significado.
O dia acaba, com um grande alívio, e quem sabe tudo isso não passou de um pesadelo. Um dia ruim, nada mais, que irá embora da mesma forma que surgiu. Mas novamente tenho que dizer, quem disse que há algo racional nesse conto? O próximo é ainda pior. Já não existem aquelas perguntas questionando o quão absurdo é o sentimento que te dominada, agora existe apenas a certeza - a certeza de que realmente merece cada uma daquelas gotas de sofrimentos que está inflingindo a si mesmo. Irracional, mas incontrolável. É aquele momento cuja lembrança traz a tona cada comentário que ouviu, recordando como as pessoas dizem que passar por isso é uma questão de escolha. Claro, quem não escolheria humilhar a si mesmo, castigar-se como a culpa dos problemas universais fossem interamente sua? Sim, fica muito claro como isso é uma escolha, não consigo imaginar como alguém não escolheria passar por tudo isso...
Algo, pelo menos, é novo: não há lágrimas. Talvez porque a vida tenha sido tão parcial, que todas as lágrimas tenham escorrido durante os anos, e agora tudo se mostre através de uma dor silenciosa - sinceramente, as lágrimas eram melhores. É um olhar vago, entre pensamentos coerentes e outros que não possuem uma classificação suficientemente clara para expressar seu significado. Dias em que se acorda já pensando na hora de dormir, e todo o período entre esses dois fatos é jogado fora - inútil.
Lá esta o chão frio, com certa poeria, recebendo a luz do Sol irritante que persiste em atormentar. A solidão, que foi procurada, e falta de fome parece algo normal - desnecessário pensar em suprir tais necessidades. Se esta sofrendo, porque arrastar mais alguém para seu precipício? Exatamente porque você pensaria em comer, quando não se pensar em resistir mais um dia? Não é desejar a morte, ou a vida, é pior - a indiferença é sempre pior do que o sentimento.
Depois de dias, dos maramos e do sentimento de inexistencia, cria-se a necessidade de sorrir. Quanto maior é a tentativa de isolamento, de se manter na mais real solidão, maior é o peso da tentativa de uma pessoa em particular. Aquela única pessoa te força a sair daquele momento; não é necessariamente sair, mas pelo menos te faz agir como um humano. O novo ciclo da mentira, cuja arte aplica-se a si mesmo e aos outros. Um preço alto, ignorado por qualquer um que não seja a própria pessoa.
É tão importante continuar, quando o único motivo são so outros, sabendo que esse ciclo via cumprir o seu papel de retornar? É uma questão que eu sei a resposta de grande parte das pessoas, da mesma forma que fica obvia que são pessoas que jamais estariam nessa situação - não passa perto da forma de pensar de alguém que esteja inserido nessa jaula. Talvez aqui, quando se vê preso a algo superior a sua vontade, a sua própria força, que aquela atração pela Terra tem algum sentido - as explicações ficam no ar.

 
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